segunda-feira, 31 de março de 2014

Jornada fotográfica na Rua 25 de março

Olá.
Dia 22 de Março participei de mais uma Jornada Fotográfica organizada por André Douek e dessa vez fomos para a mais famosa rua de comércio a céu aberto, a rua 25 de Março.
Nos encontramos as 9:30 na estação Sé do metrô e depois de umas breves instruções começamos a caminhar em direção ao nosso destino.

Rua 25 de Março


Rua 25 de Março

Passamos pela Praça da Sé e fomos até o Páteo do  Colégio. Lá uns amigos e eu ficamos esperando a sobrinha de uma amiga que resolveu de última hora participar da caminhada.
Como nos desgarramos do restante do grupo resolvemos fazer nosso próprio caminho em direção a Rua Vinte e Cinco de Março.

Rua 25 de Março

Para cortar caminho resolvemos descer o beco do Pinto ao lado do Solar da Marquesa de Santos mas infelizmente ele estava com uma das portas de acesso fechada devido a uma intervenção artística presente no local que impedia a passagem.

A intervenção chamada de "Perfume de Princesa" de Wagner Malta Tavares usa tubos de alumínio enormes que serpenteiam todo o beco e adentram o solar exalando aromas delicados como de rosas, alfazema entre outros em pontos específicos do caminho e transformando o beco do Pinto em um túnel do tempo olfativo. A escolha do uso dos tubos parecidos com aqueles de ar condicionado são para contrastar a antiga arquitetura do local com o modernismo dos tubos prateados.

Rua 25 de Março


Rua 25 de Março

Como não foi possível descer pelo beco paramos um pouquinho no Solar para ver o restante da intervenção.

Rua 25 de Março


Rua 25 de Março

Depois de matar a curiosidade retomamos nosso caminho, fomos obrigados a descer pela rua de trás do Solar, a Rua Bittencourt Rodrigues e chegamos a praça Fernando Costa no Parque Dom Pedro onde existe inúmeras barraquinhas de comércio ambulante. Lá fizemos algumas fotos, inclusive de um pessoal jogando cartas que renderam boas fotos.

Rua 25 de Março


Rua 25 de Março

Saindo da praça em direção a rua Vinte e Cinco de Março já deu para perceber o que nos esperava por lá. A Rua General Carneiro já estava lotada com vários consumidores e o início da 25 também estava lotada, a Ladeira Porto Geral então... Parecia um formigueiro de tantas pessoas, mal carro passava por lá.

Rua 25 de Março


Rua 25 de Março


Rua 25 de Março

Para fugir da confusão da rua decidimos subir em um dos prédios que dava visão para a 25 de março. Subimos então em um prédio comercial e com permissão dos lojistas fizemos algumas fotos das janelas do prédio e a 25 de Março assim como a Ladeira Porto Geral parecia um formigueiro com pessoas minúsculas se amontoando em torno das lojas e barracas de comércio ambulante e ainda disputando espaço com carros que de vez em quando passavam por lá
Rua 25 de Março


Rua 25 de Março


Rua 25 de Março

Descemos do prédio e ao invés de pegar direto a rua 25 de Março decidimos ir pela rua de trás mais calma e paramos para comer alguma coisa já que era quase meio-dia e a fome já batia.

Depois de comer alguma coisa já era hora de ir embora. Aí sim com a rua 25 de Março um pouco mais vazia decidimos ir por ela até a estação São Bento do metrô na Ladeira Porto Geral que também estava lotada. Aliás o que não é lotado no fim de semana naquela região?
Rua 25 de Março


Rua 25 de Março

Abaixo algumas fotos da Jornada Fotográfica pela rua 25 de Março:



Até mais! 


quinta-feira, 27 de março de 2014

1ª Saída fotográfica Queimando filme

Olá.
Como falei na postagem anterior depois que sai da 35ª Saída Fotocultura fui com mais alguns amigos na 1ª Saída fotográfica do grupo Queimando filme.
O grupo tem esse nome porque ao invés de usarem câmeras digitais eles dão preferência ao uso de câmeras analógicas, de filme propriamente dito.
Nos encontramos na estação Vila Madalena já que a saída iria percorrer as ruas do bairro.
Havia bastante gente com câmeras bem legais como as reflex 35mm mas também muitas Holgas, Dianas, enfim muitas Lomo e também câmeras de médio formato. Eu porem devido a ter participado de outra saída fui com minha 60D que a chamei na hora brincando de 60F pois eu iria utilizá-la como uma câmera de filme sem conferir a foto no visor, sem alterar o ISO pelo menos até ter as 36 fotos que equivalia um rolo de filme e também não fazendo trocentas fotos do mesmo assunto como é de costume de batedores de fotos digitais, mas isso já não fazia mesmo então foi fácil.

Vila Madalena


Vila Madalena


Vila Madalena


Começamos a caminhar em direção ao miolo do bairro subindo os escadões que por lá existem e eles geralmente tem graffitis bem legais para serem fotografados.

Vila Madalena


Vila Madalena


Vila Madalena


Depois percorremos parte de uma rua do bairro até chegar numa descida e na base dela um parquinho onde o pessoal parou um pouco para conversar e trocar ideias para ver como estava indo o passeio e o filho de um dos participantes aproveitou para se divertir. Mas tudo que desce tem que subir não é?

Vila Madalena


Vila Madalena


Olhando após a curva avistamos uma ladeira que tínhamos que subir pois não dava para escapar porque era o único caminho. Aliás a Vila Madalena é cheia de subidas e descidas e o organizador que acho que fez por sacanagem, escolheu o caminho com as subidas mais íngremes.

Vila Madalena


Nessa rua avistamos uma casinha bem curiosa, ela estava cheia de móveis na porta e vimos que seu dono consertava móveis antigos. Aliás estava fazendo um trabalho em uma mesa em uma salinha logo ao lado e nos permitiu tirar algumas fotos de seu trabalho.

Vila Madalena


Vila Madalena


Vila Madalena


Depois de agradecer a hospitalidade do senhor nos voltamos para a porta e lembramos que tínhamos uma subida enorme para vencer e lá fomos nós.
Enfrentada a ladeira, alguns metros depois chegamos a uma escadinha meio estreita que dava para a rua debaixo e ali tinha uma surpresa principalmente para as apavoradas meninas, um rato já morto descansava em paz em um dos degraus da escadaria. Os homens faziam algumas fotos do ratão sendo devorado pelas formigas enquanto as meninas quase subiam no corrimão quase despencando morro abaixo para passar o mais afastadas possíveis do cadáver.

Vila Madalena


Depois das meninas vencerem esse temido obstáculo voltamos a nos encontrar com o organizador da saída e pela nossa surpresa ele nos diz que parte do grupo errou o caminho e que tínhamos que esperá-los para todos irem juntos ao ponto final do passeio.
Quase meia hora depois e ameaçando chover o grupo ficou completo novamente e voltamos a caminhar para a praça dos Omaguás onde foi realizado um sorteio para distribuição de brindes.

Vila Madalena


Por causa da ameaça de chuva o sorteio foi realizado rapidamente e como o caminho até o metrô não era tão perto apressamos o passo. Por sorte quando chegamos no metrô foi a hora que chuva começou a cair mais forte mas ela não durou cinco minutos.

Depois dessa aventura algumas fotos da saída.


Até a próxima!

quarta-feira, 26 de março de 2014

Como foi a 35ª Fotocultura

Domingo passado, dia 16 foi realizada a 35ª edição da saída fotocultura organizada por Yuri Bittar  com o tema Revele mais amor por São Paulo.
Dessa vez os fotógrafos foram desafiados a fazer e fotografar ações que representassem uma boa ação para a cidade e sua população.
O grupo reuniu-se na esquina da Av. Paulista com a Al. Rio Claro onde existe uma espécie de bullevard e assim que os participantes iam chegando eles se inscreviam e deixavam uma doação que foi pedida que podia ser desde alimentos não perecíveis, itens de higiene ou mesmo o comprovante de doação de sangue para poder também participar do sorteio que seria feito ao final da saída onde foram distribuídos brindes.

35ª Saída Fotocultura

Nessa saída 35ª saída fotocultura foram 168 inscritos que começaram a caminhar pela Av. Paulista em direção a Rua da Consolação debaixo de um sol escaldante bem as 10:30 da manhã.
Durante a caminhada os participantes fotografavam o que mais lhe agradavam mas como de costume os palhaços Ximbica (Rose Batisttella) e Gafurina (Fabrício Garelli) também presente nessa saída roubaram grande parte da atenção dos fotógrafos e transeuntes com suas ações irreverentes.
Eles chegaram a parar o trânsito na Av. Paulista, subiram em caminhões, mexeram com passageiros dos ônibus e ciclistas que trafegavam tranquilamente pela ciclo-faixa que é montada todo fim de semana na avenida.

35ª Saída Fotocultura


35ª Saída Fotocultura


35ª Saída Fotocultura

Também não foram só eles que chamaram a atenção dos fotógrafos, artistas de rua como o violinista virou modelo por um dia com vários fotógrafos ao redor fazendo fotos a cada movimento que ele produzia.
Aliás não só ele virou modelo como também alguns participantes da caminhada e também pessoas que estavam passando pela avenida.

35ª Saída Fotocultura


35ª Saída Fotocultura

35ª Saída Fotocultura



35ª Saída Fotocultura

Para ajudar a quebrar o gelo com as pessoas, alguns participantes levaram adereços e plaquinhas com alguns dizeres e também Ximbica e Gafurina não deixava ninguém em paz e qualquer pessoa que eles mexiam praticamente virava modelo pois todos os fotógrafos ficavam esperando a reação da pessoa. Os dois também sambaram com a banda que estava tocando em frente ao Shopping Center 3.



35ª Saída Fotocultura


35ª Saída Fotocultura

Ao fim da saída o grupo reuniu-se no canteiro central da avenida próximo a praça do ciclista devido ao sol e foi feita a foto oficial do evento e também o sorteio dos brindes da BitFotos, Alhva Cases, Banana Foto e Editora Paralela.

35ª Saída Fotocultura

Como de costume foi mais uma excelente saída fotográfica.
Abaixo mais fotos da saída.


Mesmo já ter andado metade da Av. Paulista nesse dia de sol forte emendei com alguns amigos em outra saída fotográfica que originalmente não estava nos planos. Fui participar da saída fotográfica do grupo Queimando o Filme onde o objetivo é usar câmeras analógicas para fazer as fotos mas o resultado vocês conferem na próxima postagem.

Aguardem!



sexta-feira, 21 de março de 2014

S.O.S. Vila Maria Zélia - Como foi.

No último Sábado houve a saída fotográfica organizada por PaulaLyn Carvalho em prol da restauração da Vila Maria Zélia, uma antiga vila na zona leste de São Paulo.


A Vila Maria Zélia foi a primeira vila operária do Brasil e fundada em 1917 para abrigar os operários da antiga Companhia Nacional de Tecidos de Juta e é um patrimônio histórico de São Paulo.
Ela foi projetada pelo arquiteto Paul Pedraurrieux e ele baseou-se nas cidades europeias do início do século. Em seu interior a vila possui comércio, uma igrejinha, praças, armazém, farmácia e como era comum na época dois colégios, uma para meninas e outro para os meninos, um espelho do outro mas infelizmente hoje por ser tombada pelo CONDEPHAT grande parte desse patrimônio está em ruínas.
A saída foi baseada no colégio de meninas pois o colégio de meninos está trancado com risco eminente de desabamento tornando muito perigoso qualquer ação lá dentro.


SOS Vila Maria Zélia
SOS Vila Maria Zélia
SOS Vila Maria Zélia

Chegando na vila fomos recebidos pelo seu simpático morador seu Dedé que nos levou até o colégio onde faríamos grande parte da saída mas antes de entrar ele explicou porque o outro colégio estava fechado e também nos contou um pouco da história da vila e que hoje pertence ao INSS.

SOS Vila Maria Zélia

Entrando no colégio vimos que pouca coisa restou dele, apenas umas poucas paredes, escadarias e sem telhado algum, seu interior está tomado pela vegetação. Ele ficou tanto tempo abandonado que deu tempo de crescer uma árvore no meio de que parecia ser a secretaria da antiga instituição.

SOS Vila Maria Zélia
SOS Vila Maria Zélia

Mesmo com toda a destruição causada pelo tempo ainda dá para se notar a magnífica arquitetura do local pelos restos de parede que ainda sobrevivem de pé ao tempo.
Enquanto caminhávamos procurando que fotografar podíamos ver coisas curiosas como essa árvore no meio da sala mas também um enorme tubo de esgoto e até um disco de freio de carro, como essas coisas foram parar lá?

SOS Vila Maria Zélia
SOS Vila Maria Zélia

Aproveitando esse ar misterioso de estar em uma construção abandonada e decidimos fazer um mini-ensaio com dois palhaços muito queridos por todos que compareceram a saída, a Ximbica (Rose Battistella) e Gafurina (Fabrício Garelli) e logo a saída se tornou uma grande diversão para todos os fotógrafos que estavam lá pois eles sabem como animar qualquer ambiente com piadas e poses sem noção.


Sem esquecer do real propósito de nossa visita a vila fomos conhecer a sede do clube do local, lá existem quadras de futebol, canchas para o jogo de botcha, lanchonete e na parte de trás um viveiro de aves com laguinho e quiosque.

SOS Vila Maria Zélia
SOS Vila Maria Zélia
SOS Vila Maria Zélia
SOS Vila Maria Zélia
SOS Vila Maria Zélia

Depois de dar um tempo para comer alguma coisa na lanchonete o senhor Dedé nos levou para conhecer o antigo armazém.
No armazém a primeira coisa que notamos foi a sujeira do chão coberto por excrementos de pombos mesmo com o telhado que foi colocado a pouco tempo. Lá também tinham vários objetos entre eles uma bicicleta, uma bonequinha toda suja e um caixão cenográfico já que a Vila Maria Zélia é muito utilizada para filmagens de comerciais e seriados de TV, aliás lá está sendo gravado um seriado que passa semanalmente em um canal aberto.

SOS Vila Maria Zélia
SOS Vila Maria Zélia
SOS Vila Maria Zélia

Depois do armazém, seu Dedé nos levou para conhecer a farmácia, o local mais preservado até agora fora o clube.
Lá encontramos móveis antigos e uma estante cheias de fotos antigas da vila, inclusive o seu Dedé mostrou uma foto em que ele aparece quando criança.


Como não podia deixar de ser Ximbica e Gafurina se meteram no meio do pessoal e começaram a fazer poses para que fossem fotografados no local.


Depois de sairmos da farmácia fomos para a frente da igreja fazer a foto oficial do passeio e assim terminou a saída.

SOS Vila Maria Zélia

E você ficou com vontade de participar da saída? Então para deixar um pouquinho mais mais algumas fotos da saída abaixo:



Até mais!